Hoje ele sorriu. Todo aquele rosto cadavérico tornou-se bonito por alguns segundos, antes que o peso da realidade realçasse todas aquelas covas novamente.
O coração apertado afrouxou um pouquinho, a consciência se tornou quase mais leve.
Mas foi só um sorriso. Só um lampejo de algo que não é mais real.
"Do que você mais tem medo?"
"Tenho medo do tempo,
ou de não o ter."
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