Sabia de cor as palavras que seriam ditas e as respostas a serem recebidas, sempre pontuadas com sorrisos.
Até os olhares, sincronizados para se encontrar. No relógio, o cronometro marcando aquele momento mais especial, onde entre dança e brincadeiras rolamos ao chão, na posição certa para que nossos lábios se encostem. Todo o cenário desaparece e começa a rodar enquanto estes se movimentam juntos no compasso do coração.
Entornando copos de vodka barata sob a chuva, rindo sem motivo e cambaleando por ai, com a maquiagem borrada e os sapatos sujos de lama. 3, 2, 1, ninguém sabe como foi mas o beijo acontece, as línguas se tocam com o gosto adocicado do álcool.
Torto, feio e sujo, como deve ser.
- porque não existem contos de fadas.
namora comigo.
ResponderExcluir(e sim, não estou perguntando.)
ahazo amiga
ResponderExcluirsimplismente...lindo
ResponderExcluirRomantismo está em processo de enterro.
ResponderExcluirConseguiu me fazer viver pro um momento de devaneio o mesmo gosto do mesmo beijo (só que meu.), Que me dá um pequeno aperto no peito, uma agressão gostosa da realidade nua e crua. É por isso que as pessoas devem escrever, pra tocar (de mais de uma forma) o Outro, o Eu.
ResponderExcluirComo pode ter tanto em uma mulher tão jovem.
Linda poesia.
Raphael Azul