quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sem título.

De doce colhi o amargo que nem foi sua boca que me proporcionou. O amargo até me era doce que doce por doce teu doce sou eu.
Me abraça com tua fumaça embaça o (cabaço) que ainda não se perdeu.
Perdida? To mesmo
com medo da tua ausência e de toda essa convivência (dependência) que quebrou minha autossuficiência trazendo toda a minha carência que a tona veio e ficou.
Me beija agora sem esse medo azedo que já passou da hora (que é agora) de me deixar e ir.
Espera que eu te espero e com toda essa esperança você (me) toca enquanto eu canto e espanto todo esse (des)encanto que é a insegurança que nem com a minha dança consigo disfarçar.
Com calma quero abraçar o tempo (sem contratempo) que me escorre(ga)
deitada na tua cama brincando de fazer drama, com toda a sonolência e nem um pouco de abstinência te mostro com toda a transparência que é bem aqui que quero estar (com a cabeça apoiada na tua fronha e nem um pingo de vergonha).
Espero que deixes a porta certa aberta porque eu vivo num entra-e -sai e não pretendo bater a próxima vez que eu for entrar.
Não fiz cadastramento e nem sei se aqui é o centro mas certamente estou dentro
e não tenho hora (que espero ser outrora) para sair fora e te deixar (me) partir.

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