domingo, 30 de novembro de 2014

Em meio a à há.

E eu me deitei no teu peito e dormi

à despeito de

uma semana
um mês
dez meses
um ano
dois anos
uma vida

em sonho que dói
sonho que coça
sonho que sangra

sem sonho, há vida.

E aqui eu me (des)culparei

por mim
por ti
por ele

e tu te desculparás
ele se desculpará
nós nos desculparemos.

Mas passado não passa
e o futuro não chega

E aqui, em meio
sem vida, há sonho.




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