domingo, 17 de abril de 2011

Uma noite de verão fora de época, onde deveria ter bebido cerveja ao invés de vinho barato.

 Estava em outra daquelas festas sujas onde se é possível ficar chapado apenas por osmose e as pessoas são irreconhecíveis pela má iluminação (ou a falta dela).

Tendo plena convicção da minha força de vontade, o subestimei.
- é difícil dizer não sob a pressão de lábios quentes.

Agindo por impulso, eu me senti bem dentro da sua camiseta do Nirvana, sob o lençol da sua cama quente enquanto você me beijava, ou quando adormeci segura entrelaçada entre seus braços.

Acordei cedo com o celular tocando: Minha mãe me ligando e um soco da consciência.
- o que diabos eu estou fazendo aqui?

Só mais cinco minutos e já eram onze horas,
 - passado o tempo de poder fugir. 

Sair do quarto e dar de cara com seus pais não seria tão desagradável se eu não fosse a última pessoa a ser esperada ali.

- Orgulho e racionalidade obrigado por está noite em que não faço idéia de onde vocês estavam, mas por favor, fiquem juntos de mim a partir de agora.

2 comentários:

  1. Engraçado, mais engraçado que trágico... A não ser que seja uma experiencia própria... Não, continuaria meio engraçado :/

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  2. Há!!
    Elisa, você é direta e sabe (sente) o que diz (sente).

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